terça-feira, 1 de abril de 2025

Resumo

 Fator de corte.

Uma boa imagem pode perder a sua força ou ganhar mais consistência desde que o fotógrafo saiba como manipular o seu corte.

Eu considero o corte como lapidar uma jóia. Se você não sabe com fazer, fatalmente vai deixar um o resultado uma lástima.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Fotografias para inglês (e o mundo) ver


Jovem grafiteiro atrevido – Manchester 1967 (foto: Shirley Baker)

Uma crônica da sociedade britânica nas últimas décadas, contada a partir de diversos olhares. Grosso modo, é disso que trata Observadores: fotógrafos da cena britânica desde 1930 até hoje, exposição que a Galeria de Arte do Sesi-SP, no Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso, inaugurou nesta semana. Realizada numa parceira entre Sesi-SP e British Council, essa é a maior exposição sobre a fotografia britânica dos últimos 80 anos a passar pela América Latina.

Com curadoria de João Kulcsár e Martin Caiger-Smith, Observadores apresenta 240 imagens de 36 fotógrafos e mostra como os fotógrafos ingleses registraram as mudanças ocorridas em sua sociedade, ao mesmo tempo em que sinaliza para a evolução da própria tradição documental britânica.

Idealizador dessa montagem, João Kulcsár começou a pensá-la em 1996, quando foi bolsista do British Council na Universidade de Kent, na Inglaterra. Seguiram-se dois anos de pesquisas com curadores, editores, fotógrafos e acervos. Posteriormente, o curador britânico Martin Caiger-Smith foi integrado ao projeto. “A exposição revela uma nação mediada pela imensa curiosidade de seus fotógrafos e pela constante necessidade do registro visual”, afirma o pesquisador, curador e coordenador de fotografia do Senac.


Mozart Street, Toxteth, Liverpool, 1975 (Foto: Paul Trevor)


Observadores fixa como ponto de partida a década de 30, com a criação do projeto Mass Observation, um estudo antropológico que engajou um batalhão de artistas, antropólogos e sociólogos em descobrir como a classe trabalhadora da ilha vivia, tendo por instrumental a fotografia.

Segue-se a esse projeto trabalhos que mantiveram o viés documental e registraram o cotidiano, os movimentos culturais que fervilharam nas ruas e os salões da alta sociedade, tendo por pano de fundo o conflito mundial, o pós-guerra, o nascimento da televisão e do cinema falado e a circulação em massa de jornais e revistas.

Entre os fotógrafos que, nas últimas décadas, assumiram a tarefa de documentar todas essas mudanças e foram contemplados na exposição, estão Bill Brandt, Martin Parr, Wolfgang Tillman, Cecil Beaton, George Rodger, Richard Billingham, Derek Ridgers, Tony Ray-Jones, Daniel Meadows, Chris Killip, Paul Nash e Keith Arnatt.

Kulcsár avisa que seu objetivo não foi apresentar uma história da fotografia britânica. Prefere entendê-la como um “álbum de família que retrata uma sociedade multicultural com diferentes histórias e identidades, e com infinitas possibilidades”.

Origem: http://www.photochannel.com.br/fotografia-documental-2/fotografias-para-ingles-e-o-mundo-ver/

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Para não dizer que não fotografei as flores

Perdi as contas de quantas vezes escutei algum fotógrafo criticar os tipos de registros “preferidos” pela maioria dos iniciantes, ou o simples fato de fotografarem demais. O que sempre me incomodou foi o tom dessas observações, pouco construtivas, sarcasticamente destrutivas e na maioria das vezes feita por gente estagnada. Acho engraçado, principalmente porque não há como pular o amadorismo fotográfico, o que envolverá vários cliques, geralmente de assuntos comuns e pouco justificados visualmente.

Através das lentes o mundo se torna tão fascinante que empolga, vicia, e pode até fundamentar tantas fotos de flor, inseto, bicho de estimação, céu, denúncias urbanas, autorretrato privilegiando a máquina e não o autor… Importante é digerir bem essa fase.

Melhor será se conseguir passar por todas essas etapas e tentações de uma forma criativa, afinal, o clichê não precisa ser chato e desgastante. Há um universo de ângulos, enquadramentos e possibilidades.

A questão não é incentivar trabalhos ruins, mal elaborados, vazios… Convenhamos, o determinante nunca foi o quão frequente um registro é, mas tropeçar nisso é fundamental.



Escalando o ponto comum o futuro profissional se identificará com a sua preciosa área, não é uma regra, mas será revendo os registros depois de um crescimento técnico e cultural, que muitos deles selecionarão sua linha, conduta, e desenvolverão seu trabalho, a partir disso, enfim “profissional”.

Nasce a reflexão prévia, mas instantânea, a cautela automática no disparador, o escape criativo, a captação essencial de conceitos técnicos, aquele que aposta menos na sorte e confia na própria capacidade, um profissional com vergonha do amador, exatamente porque foi um, e que busca se libertar de tantas regras.

Ninguém alcança o auge sem alguns deslizes e muito menos repetindo conceitos formados sem um bom argumento, ou ao menos sem entender, estudar, cultivar, e ainda assim não estaremos livres de praticar alguma tolice.

Alguns sequer conseguiram ultrapassar o tal amadorismo, mas imperam classificando o que é certo ou o que é deselegante.

A informação corre solta na internet, a liberdade de expressão é fabulosa, ajuda muito, mas perdemos o senso de classificação, em que acreditar? Nos que odeiam flash, nos que amam analógicas, nos que desprezam a edição de imagens ou nos que vangloriam Cartier-Bresson?

É hobby, entusiasmo ou profissão? Será que suas 100 fotos de hoje são tão aproveitáveis quanto as 300 de ontem? Ou será que se acostumou com a falta de qualidade e acreditou num potencial natural? Deu razão a todos os elogios, desprezando as críticas? Hoje começaria como a sua carreira?



Questione, resista, reflita, não se contente, valorize o poder das imagens.
Que sejamos sinceros, para as banalidades fotográficas já podemos usar o Instagram e culpar o celular.

Nada mais justo do que começar parafraseando Geraldo Vandré, e ainda finalizar com o famoso refrão, inspirando uma profunda reflexão:

“Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer”.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Número-Guia (NG): o mito

A situação é sempre a mesma em qualquer local que eu vá: o fotógrafo com seu flash portátil reclamando de que precisa de um equipamento mais “potente” para ser usado em externas durante o dia.

“Que vença o Sol, Renato, que tenha um Número-Guia grande…”.

Quando eu pergunto qual a razão para querer um valor muito alto, invariavelmente vem a gracinha: “isso é papo de quem tem número-guia pequeno, cara”

Brincadeiras à parte, a questão é quase fálica mesmo, mais uma das ingratas consequências da associação da sensação de potência com um valor cujo significado passa longe disso, como se o fotógrafo se tornasse um super-homem quando comprasse uma “Big Light”.

Na verdade, dependendo da situação, ele pode até ficar limitado. Espero que as duas situações descritas abaixo e as quatro perguntas decorrentes ajudem a entender melhor esse conceito.

Acompanhe o raciocínio:


2 flashes de NG diferentes situados a mesma distância da “modelo”

Eu estou dentro de um estúdio e quero fazer um retrato usando apenas um flash, na esquerda da foto eu tenho um Zulmman Exo Power Mega Omni Ultra Higher Light Package Mini 2e, cujo Número Guia chega a inacreditáveis “200″ enquanto que na direita da foto está o seu flash portátil, um pequeno e versátil “cão”, de número-guia de apenas “40″. Trocando em miúdos: o Zulmman é 5 vezes mais “potente” que o seu flash portátil, correto?

Ambos estão posicionados a 2 metros da nossa modelo tailandesa chamada Linda. OPS!

“MOMENTO Tymothy Wilson: FOTÓGRAFO ROMÂNTICO E LEVEMENTE RETARDADO”

Oi Turminha! eu estou nesse estúdio lindo fazendo lindas fotos da nossa linda modelo chamada Linda! Que incrível! eu não entendo como ninguém teve a idéia de fazer uma sessão fofa de fotos com uma linda modelo chamada Linda! Seria uma linda concidência, não é mesmo?

A Linda me disse que está muito satisfeita de fotografar aqui no Brasil, ela acompanha inúmeros fotógrafos pelo Facebook e se impressiona como nenhum deles fotografa pessoas chatas, noivas esquizôfrênicas, crianças inquietas, grávidas inseguras. Todos são abençoados nessa terra!

Vou pegar minha camisa Abercrombie & Fitch na lavanderia e volto logo, posto uma foto no Instagram quando chegar lá, tá? Bjs grandes

“FIM DO MOMENTO Tymothy Wilson: FOTÓGRAFO ROMÂNTICO E LEVEMENTE RETARDADO”

Bom, como eu ia dizendo, os flashes estão posicionados a 2 metros da modelo e a câmera está ajustada ( ISO 100) para 1/250s em f/5.6.

PERGUNTA 1:

Qual deve ser a quantidade de energia ( não a carga) que o Zulmman 200 deve disparar na cena para expor corretamente a foto para a abertura dada?

A- 5 vezes menor que o flash portátil
B- 35 vezes maior ( 200/5.6)
C- rigorosamente a mesma que o flash portátil

Reflita bem e vamos para a segunda situação:

Se um Número Guia alto já mexe com os brios de um fotógrafo, imagine quando ele descobre que pode “overpower the Sun” com o flash!

Para quem não sabe, o significado de “overpower” é: subdue by force, ou em bom português: subjugar pela força.

Que super-homem que nada, você agora é um Deus!!

Graças ao flash adquire-se o poder de diminuir ou eliminar a presença da luz natural e você não fica mais surpreso ao assistir no Youtube fotógrafos americanos ou europeus com seus caríssimos flashes de estúdio subexpondo a luz natural vinda quase do Círculo Polar Ártico.

É um tanto irônico que eles chamem aquela bola amarela tênue que corre deitada no horizonte de “Sun” e colocar o flash às 6 da tarde a 50 cm do rosto das modelos de “overpower”.

Vá ao meio dia para a Linha do Equador e descubra o que é “Sun” e o trabalho que ele dá para “subdue by force”.

E é exatamente essa a segunda situação: com a retirada do fundo, descobre-se que o estúdio fora montado em uma praia carioca ( é uma montagem grotesca, por favor, mas a idéia vale):



os flashes estão na mesma posição, 2 metros da modelo, a camera continua ajustada em ISO 100 e f/8 só que agora toda a potência do flash será usada para controlar aquela luz do fundo, produzindo uma imagem parecida com essa:



PERGUNTA 2:

Qual deve ser a quantidade de energia ( não a carga) que o Zulmman 200 deve disparar na cena para expor corretamente a foto para a abertura dada ?

A- 5 vezes menor que o flash portátil
B- 35 vezes maior ( 200/5.6)
C- rigorosamente a mesma que o flash portátil

PERGUNTA 3:

Qual deve ser o ajuste de energia para sub ou superexpor o fundo?

A- 1 ponto a mais
B- 1 ponto a menos
C- acho que a potência do meu flash não interfere no fundo…

Essas são situações que confundem muito a cabeça dos fotógrafos iniciantes e acho que se você pensou corretamente já deve estar se fazendo a inevitável…

…PERGUNTA 4:

Qual é uma das grandes vantagens de se ter uma “Big Light”? Por que eu preciso de um flash com NG bem alto?

VOCÊ JÁ NASCEU COM O MELHOR DOS EQUIPAMENTOS, APRENDA A USÁ-LO A SEU FAVOR!

abraços!

Boa luz e Boa sorte!

Origem: http://www.ilovemyjob.com.br/blog/2012/09/09/numero-guia-ng-o-mito

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Direito autoral: Quem é o autor?



Esta foto fui eu quem clicou, mas reputo todo o crédito à amiga e excelente fotógrafa Danielle Hamilton, especialista em newborns. Meu baby tinha 9 dias de vida e a Dani estava ministrando seu workshop no Instituto Internacional de Fotografia, em São Paulo. Levei-o durante a aula prática, com o set todo já montado. Havia quatro looks de produção, todos com luz natural. Havia também mais nove alunas que iriam fotografar o “modelinho”. A única coisa que fizemos foi configurar diafragma, obturador e ISO. O resto já estava pronto. São nove alunas e eu quem têm a “mesma foto”

“Há uma grande diferença entre tirar uma foto e fazer uma fotografia”. A frase do norte-americano Robert Heinecken (1932-2006) vem bem a propósito de uma pergunta muito importante: quem, afinal, é o autor? Antes mesmo de entrar no assunto, tomei a liberdade de editar o slogan da maior agência do mundo de assessoria a fotógrafos, a Image Rigths, para explicar como o direto autoral funciona no nosso país:

“Get paid for your work. It’s your image. You shot it. You created it. You own it. Now get paid for it” (“Seja pago pelo seu trabalho. Esta é sua imagem. Você disparou. Você criou. Você é proprietário. Agora seja pago por isso”).

Comparações entre as legislações estrangeira e brasileira serão abordadas em outro momento. Fiz essa introdução apenas para dizer uma coisa importante: nem sempre quem aperta o botão disparador da câmera é o autor da fotografia.

Por isso, a frase acima foi editada: excluí o termo “you shot it” (“você disparou”).

A Lei de Direitos Autorais (LDA – 9.610/98) protege as obras intelectuais e as define como “criações do espírito” humano. O legislador quis, com essa expressão (“criações do espírito”), homenagear a pessoa humana e sua capacidade de imaginar/idealizar algo em sua mente e executar aquilo que veio do seu íntimo, de uma ideia, de uma inspiração criativa.

É importante abrirmos um parêntesis e frisarmos que a “ideia” por si só não é amparada pela lei. Mas, uma vez exteriorizada através de uma obra (seja ela música, fotografia, pintura, coreografia, livro etc.), aí sim é totalmente amparada pela lei.

Voltemos então à definição de “autor”: é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica. Já coautor é a pessoa física que cria em conjunto, não sendo considerado coautor quem apenas auxilia o autor.

Ou seja, toda pessoa que participa do processo criativo é considerada autora ou coautora. E mais: quem contribui com criatividade na obra (no nosso caso, fotográfica) merece o título de coautor.



Este é um autorretrato meu. Porém quem clicou não fui eu. Eu idealizei a foto, pensei na luz, na estética, nas gotinhas de água voando, na expressão de nocaute etc. Ou seja, além de ter a ideia, eu mesmo a produzi. Um amigo simulou o soco e meu assistente na época apertou o botão do disparador. Ora, quem é o autor?

A LDA privilegia a “originalidade” de uma obra. No entanto, tal originalidade não deve ser entendida como novidade absoluta, mas como elemento capaz de diferenciar uma obra da outra.

Segue, portanto, uma regra: quanto mais original a obra, maior será a proteção de que gozará. E, em consequência, maior será a indenização caso haja violação da LDA (quanto à indenização, falaremos sobre isso posteriormente).

Já vimos que quem idealiza uma fotografia e promove a sua execução é o criador – e, portanto, autor. No entanto, somente a execução de uma obra não confere àquele que “põe a mão na massa” a qualidade de autor.

Explico: a falta de capacidade técnica do autor para executar a obra (fotografia, por exemplo) não o descredencia como tal. Na verdade, podemos ter um criador de obra fotográfica que não seja necessariamente fotógrafo. Como? Ora, basta chegar uma pessoa em nosso estúdio, descrever como quer determinada foto com alguma riqueza de detalhes e nos contratar para executá-la.

Pergunta: quem idealizou a foto? O processo criativo foi de quem? Dessa pessoa ou do fotógrafo? Nessa hipótese, o cliente, por falta de capacidade técnica, precisou de alguém hábil para conceber uma ideia sua. Tal ideia nasceu de seu espírito, e não do executor (fotógrafo). Se esse cliente não exteriorizasse a ideia, talvez o fotógrafo nunca a tivesse e a foto jamais existisse.

Acho que ficou bem caracterizada a figura do autor, certo? No próximo texto, vamos tratar da autoria no contexto da fotografia social. Até lá!

MARCELO PRETTO é fotógrafo de moda, retrato e publicidade musical, com trabalhos internacionais realizados no decorrer de sua carreira, professor de fotografia e advogado atuante em São Paulo. Especialista em direitos autorais pela FGV e consultor jurídico a colegas fotógrafos, desenvolveu o módulo “Direitos autorais, direito de imagem e direito de fotografar”, com artigos publicados em revistas sobre o tema.

Origem: http://www.photochannel.com.br/index.php/colunistas/marcelo-preto-quem-afinal-de-contas-e-o-autor/

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Como fazer vídeos em câmera lenta com o GoPro Studio? Aprenda

A GoPro tem muitas funcionalidades, mas uma que faz falta de se ter diretamente no seu menu de configurações é a de gravar em câmera lenta. Porém, usando o GoPro Studio e aplicando pequenas edições, é possível dar este efeito a vídeos feitos com a action cam mais famosa do mundo.


Mude as configurações da GoPro para melhorar a câmera lenta (Foto: Luciana Maline/TechTudo)

Passo 1. Abra o menu de configurações da GoPro e diminua a resolução dela para 720p com 120fps. Capture o vídeo com estas características;

Passo 2. Conecte a câmera a um computador e rode o GoPro Studio, programa oficial de edição da GoPro para PC, e importe o vídeo;
Importe o vídeo para o GoPro Studio (Foto: Reprodução/Aline Jesus)

Passo 3. Agora, clique em “advanced settings” e vá à “frame rate”. Quanto mais frames, mais rápido o vídeo. Quanto menos frames, mais lento;

Edite a taxa de quadros no vídeo (Foto: Reprodução/Aline Jesus)

Passo 4. Quando terminar, clique em “Add to conversion list” e depois em “Convert”, e o vídeo será processado. Quando ele estiver pronto, aparecerá um botão “proceed to step 2″, que avançará para uma próxima tela;

Aguarde a conversão do vídeo (Foto: Reprodução/Aline Jesus)

Passo 5. Pronto! Aqui, você pode ver seu vídeo, conferir se o efeito funcionou, e também editar outras propriedades do vídeo, como brilho, contraste e muito mais. Caso ache que seu vídeo ainda está muito rápido (ou muito rápido), vá ao menu do lado direito, em Video Controls e mexa na Speed, que é velocidade, acelerando ou desacelerando-a.

GoPro Studio também tem uma série de opções de edição (Foto: Reprodução/Aline Jesus)

Origem: http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2015/02/como-fazer-videos-em-camera-lenta-com-o-gopro-studio-aprenda.html

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Como usar o modo Overlay do Photoshop para destacar partes de uma foto?

Aprenda como utilizar o modo de mesclagem "Sobrepor" ("Overlay") para melhorar o destaque de algum detalhe em imagens no Adobe Photoshop. Para isso, usaremos também o recurso de máscara invertida e a ferramenta Pincel.

Passo 1. Vá em "Arquivo" > "Abrir" ("File" > "Open") e abra a imagem a ser trabalhada. Você pode também pressionar o atalho Ctrl+O. No caso deste tutorial, usaremos a foto abaixo e vamos destacar o objeto principal, o anel;


Imagem que será trabalhada (Foto: Reprodução)

Passo 2. Clique em "Camada" > "Duplicar Camada" ("Layer" > "Duplicate Layer"), ou simplesmente Ctrl+J. Sua paleta de camadas deverá ficar como a da foto abaixo;


Vá em "Camada" e então em "Duplicar Camada" (Foto: Reprodução/André Sugai)

Passo 3. Mude o modo de mesclagem ("blend") para "Sobrepor" ("Overlay");


No modo de mesclagem, selecione o "Sobrepor" (Foto: Reprodução/André Sugai)

Passo 4. Com a tecla Alt - no caso do PC - ou Option - no do Mac - pressionada, clique sobre o ícone de "Adicionar Máscara de Layer" ("Add Layer Mask") no rodapé da paleta de camadas. Com isso, criaremos uma máscara invertida. Você verá que a máscara aplicada está em preto em vez de branco, o que esconde o efeito aplicado pelo modo Sobrepor;


Clique no ícone "Adicionar Máscara de Layer (Foto: Reprodução/André Sugai)

Passo 5. Pressione a letra "D" do teclado para resetar as cores de foreground e background para preto e branco. Agora, pressione a letra "X" para inverter as cores - sua cor de foreground deve ser branco. Selecione a ferramenta Pincel ("Brush Tool"), escolha um brush de pontas suaves e tamanho pequeno e aplique sobre o anel (ou o detalhe que você queira destacar) até que ele fique como na imagem abaixo;


Use o pincel e "pinte" as partes que devem ser destacadas (Foto: Reprodução/André Sugai)

Passo 6. Sua paleta de camadas e máscara deverá ficar como na imagem abaixo;


Paleta de camadas (Foto: Reprodução/André Sugai)

Pronto! Abaixo, vocês conferem um antes e depois do efeito aplicado.


Imagem com o efeito aplicado (Foto: Reprodução/André Sugai) saiba mais