segunda-feira, 27 de julho de 2015

Usando bandeiras para controlar sombra e luz

Bandeiras são peças de pano escuro seguros por hastes de metal. São úteis para manipulação de luz e sombras em cima de modelos ou objetos em uma cena. Aprenda abaixo como utilizá-las em sua produção:
 

via  FilmmakerIQ

fonte: http://www.inovartebc.com.br/blog/2012/08/20/usando-bandeiras-para-controlar-sombra-e-luz/

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Dúvida do leitor: Como montar uma exposição?

por Cid Costa Neto


III Varal Fotoclube FAFICH / Foto: Natália Nunes
Recentemente o leitor João enviou um e-mail perguntando a respeito de como é possível realizar uma exposição no caso dos fotógrafos não profissionais.

"Gostaria de ver dicas de como, nós, os fotógrafos comuns, que têm a fotografia como uma brincadeira séria, contudo, sem a pressão profissional e sim o prazer da alegria de fotografar e inflar o peito com elogios amigos e familiares. Enfim, como montar uma exposição minimalista, para amigos, no trabalho, em família. Dicas de materiais, formas, formatos... ou seja uma grande exposição do tamanho dos amigos."

Olá João, existe uma ideia equivocada por parte de algumas pessoas de que para realizar uma exposição é necessário alcançar um certo reconhecimento dentro do meio artístico. Tratando-se de grandes circuitos, pode-se dizer que seja verdade, mas nada impede que qualquer pessoa possa realizar uma mostra individual ou coletiva de qualidade.

A realização de uma exposição pode ser feita das mais variadas formas, de acordo com a proposta apresentada, local disponível e do valor do orçamento. É importante, no entanto, pensar três questões principais:

  • Local: O espaço onde será realizada a exposição é a primeira questão a ser pensada pois ele vai determinar a quantidade, o tamanho, formato e orientação das imagens, além da maneira como o expectador irá interagir com as obras. Normalmente, uma exposição é destinada a um local que tenha uma grande circulação ou que permita um convergência de pessoas, afinal de contas, a ideia é fazer com que as fotos sejam vistas. Tratando-se de algo mais restrito, é possível pensar em locais alternativos. Quem não tem um amigo que possua um bar, restaurante ou algum outro tipo de estabelecimento que proporcione uma pequena exposição? Além de ser possível conseguir um local gratuito para expor, também pode ser uma ótima oportunidade para o dono do estabelecimento receber os convidados.
  • Revelação e Suporte: Qual tipo de saída dar às suas fotografias é um importante passo para expor seu trabalho e algo que deve ser pensado com cuidado. É conveniente definir isso em conjunto com a montagem. Existem várias maneiras e suportes para revelar/imprimir suas fotos e os preços são bastante variados, assim como a qualidade e a durabilidade dos materiais. Por isso, é importante pensar qual será o destino final dessa imagem. Você pretende vendê-las, guardá-las ou descartá-las? Se a montagem for uma estrutura mais simples, pode ser interessante utilizar um suporte com uma gramatura superior, por exemplo. Convém perder algum tempo pesquisando os tipos de materiais disponíveis em algumas lojas especializadas.
  • Montagem: Ao realizar a montagem das fotografias, é importante considerar o local e a interação dos expetadores. Como é a iluminação do local? Será necessário vidro anti-reflexo ou seria melhor uma montagem sem vidro? Além das montagens tradicionais de moldura e vidro, também pode-se considerar o uso de posteres ou aplicação em placas de foan, que proporcionam melhor mobilidade das imagens.

Kit para varal fotográfico

Uma alternativa muito comum para a exibição de fotografias é o varal fotográfico. Utilizado por quase todos os fotoclubes, escolas e demais grupos de fotografia, o varal fotográfico pode ser realizado com baixo custo e praticamente em qualquer lugar. Tudo que você precisa são pregadores e um cordão. É interessante fixar as fotos em fundos feitos de papel rígido, para que os pregadores não marquem as fotos. A prática é tão comum que já existem a venda em lojas virtuais, pequenos kits para a montagem.

Não existem muitas regras sobre como realizar uma exposição. Além dos aspectos citados, temos que lembrar que se trata de um momento que deve ser descontraído, que proporcione o bem estar dos convidados e a fruição das fotografias sem interferência.

fonte: http://www.resumofotografico.com/2012/08/duvida-do-leitor-como-montar-uma-exposicao.html

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Conheça os belos trabalhos de Rudy Jan Faber

Os traços e temática abordada por Rudy Jan Faber são bem característicos e misturam pinups, tatuagens e rock n'roll, vale a pena dar uma olhada em seu site oficial para conhecer outros trabalhos.















terça-feira, 21 de julho de 2015

Qual é a melhor pose? - Aprenda como passar a informação correta nos seus retratos



Hoje vamos refletir um pouco sobre a foto posada, especialmente com pessoas comuns, que não são modelos. Essa é uma questão sobre a qual sempre sou indagado. E, acredito, é um dos grandes desafios de todo fotógrafo.

“Todo o real apercebido passa, portanto, pela forma de imagem. Depois, renasce em forma de recordação, isto é, como imagem de imagem.”(Edgar Morin). Já Degas, famoso por sua pintura, mas que também fotografava, dizia que “pintar (ou fotografar) não é o que você vê, mas sim o que faz os outros verem.” E é exatamente por isso que é tão importante que, como fotógrafos, saibamos como dar a melhor e mais correta interpretação de uma imagem.

Precisamos pensar em iluminação, pose, cenários e situações. Mas hoje vamos focar na pose. Mas não poderei – e nem pretendo – esgotar um tema tão amplo em apenas um post.



Começarei com uma pergunta que é essencial para definir a pose: O que queremos comunicar? De fato, uma pose pode passar uma imagem tímida, poderosa, misteriosa, sensual, e por aí afora. Então, antes de pensarmos na pose temos que pensar o que aquela imagem precisa e deve transmitir. E, para tanto, precisamos estudar, conhecer e reconhecer o fotografado, porque quanto mais ligados estivermos mais fácil será para que sejam atingidas as metas.

Definido isso, é hora de construir a pose e algumas coisas devem ser levadas em conta, mas uma delas é essencial para toda e qualquer imagem: evitar distrações que nos façam perder o foco da imagem ou fazer com que a foto nos leve ao foco do que pretendemos. Isso porque, nós fotógrafos é que devemos escolher onde vai a ênfase da foto para passar a mensagem efetiva e correta.

Devemos, sempre, evitar distrações desnecessárias, mas, em alguns casos, é muito importante que a fotografia seja contextualizada, colocando o fotografado num ambiente especifico e fazendo com que um “dialogue” com o outro. E aí, nos resta o desafio de trabalhar com o corpo, com ângulos, com posturas, com o olhar e a expressão.



Vamos lembrar que nosso corpo tem curvas e que nossas pernas, braços, mãos e pés fazem ângulos. E temos que trabalhar com isso tudo a nosso favor. Uma dica boa é usar as curvas de forma benéfica, uma vez que, curvas mais acentuadas dão bons resultados. Mas claro que elas precisam passar uma imagem natural e não dura ou forçada, a menos que seja esta a intenção. Outra idéia é pensar sempre na coluna como sustentáculo do nosso corpo, fazendo com que nos posicionemos.

Para isso, imagine nosso corpo como um desses bonecos articulados. Temos que escolher os ângulos certos dos membros, levando em conta, por exemplo, que um ângulo agudo, via de regra, passa uma postura de energia, enquanto um ângulo obtuso passa uma postura mais elegante e um ângulo próximo de 90 graus uma postura de força e poder.



Além disso, precisamos escolher e determinar a direção certa do rosto e também do olhar. Vejam, por exemplo, que fotografias onde o ombro se mostra para um lado, pode ter o rosto e o olhar voltados para o lado oposto e, às vezes, é interessante termos um ângulo mais lateral com outros ângulos se formando, ou o pescoço um pouco mais “para cima”, a fim de que se evite a papada, etc.



O olhar merece cuidado especial também, claro. Pode ser um olhar direto, pensativo, distante ou ainda um retrato sem mostrar o olhar. Garrido, o mestre dos retratos, afirma que o olhar é importantíssimo, mas outro dia em um jantar – talvez para valorizar exatamente o olhar – falava da importância desse tipo de retrato também.

E os braços e mãos? O que fazer com eles? Eles podem ser usados à nosso favor. Os braços podem servir de molduras, do rosto, por exemplo. Podem segurar algo, o que é muito bom em vários momentos e situações, porque dá uma ação ao fotografado. Eles podem apontar para alguma coisa, ou simplesmente estarem relaxados, ou apoiados em algo (e nesse ponto, é importante que se apoiem delicadamente, uma vez que pressão normalmente é feia). De toda forma, o interessante é que os braços não fiquem nunca colados no corpo, sem angulação ou ação.



Com isso tudo, vemos que precisamos estar atentos a vários elementos, para que a imagem seja balanceada, equilibrada, com tudo proporcional. A imagem precisa ser clara, sem distrações e com o foco nos pontos mais importantes.

Para que consigamos atingir esses objetivos é preciso que nós, os fotógrafos, tenhamos domínio do que estamos fazendo, segurança em nossa atuação e, ao mesmo tempo, a mais clara percepção de quem estamos fotografando. Temos que passar tranquilidade e confiança àqueles que retratamos, e precisamos saber dirigir: dar os comandos certos, objetivos e de forma amigável, para não dificultar ainda mais as coisas para aqueles que não são modelos profissionais e que estão sob a mira intimidadora, na maioria das vezes, de nossas lentes. Por isso, é essencial a empatia entre fotógrafo e fotografado, porque além do bom clima e astral, gera confiança, que faz com que tudo se desenvolva melhor.

Então já fica aqui o tema de uma de minhas próximas colunas: a direção!

Além disso tudo, há questões técnicas importantes que devemos considerar. Uma iluminação adequada, prestando bastante atenção às sombras para dar volume nos lugares corretos, profundidade de campo e à escolha correta de lentes e distâncias focais, entre outros.



Para terminar, vamos pensar um pouco sobre a fotografia de casamento e de famílias, com as quais lido no meu dia a dia junto com minha esposa, Anna Quast Arruda, com quem divido meu estúdio e minha vida. Tudo isso que eu coloquei acima se presta, com perfeição, para a parte posada da fotografia de casamento. Conheçam suas noivas e mantenham com elas uma relação de confiança e de segurança para que no dia D seja possível desenvolver com rapidez, uma série bacana de fotografias posadas. Já escrevi uma coluna sobre boas oportunidades e corretas formas para a fotografia de casamento posada e bem dirigida.



Aqui, vale lembrar que a noiva estará usando seu vestido, que ela escolheu com tanto cuidado e carinho. Este vestido precisa, então, ser valorizado e, ao mesmo tempo, ela pode “interagir” com ele tocando ou olhando. Por outro lado, o vestido dificulta movimentos, então fiquem atentos ao que é possível ou não fazer. Da mesma forma, o buquê, um terço ou algo que a noiva tenha em mãos é algo que deve ser explorado. Sob um outro lado, a noiva pode trocar olhares e contato físico com seu noivo, seus pais, amigos e padrinhos. Tudo isso pode – e deve – ser utilizado na sessão de fotos posadas.

Por enquanto é isso. Até a próxima. Meu trabalho autoral você encontra aqui e meu trabalho profissional aqui ou em nossa fanpage no Facebook. No Instagram e no Twitter sou @rickyarruda

E vamos em frente!

fonte: http://photos.uol.com.br/materias/ver/97435

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Melhorando a iluminação de detalhes com Overlay

Descrição: Hoje veremos como melhorar a iluminação de áreas de uma imagem usando o modo de blend Overlay.

01. Pressione Ctrl+O e abra uma imagem qualquer, no caso deste tutorial usaremos a foto abaixo.



02. Escolha um cor clara como amarelo claro, laranja etc, pressione a letra B do teclado para selecionar a Brush Tool, pressione Ctrl+Shift+Alt+N para criar uma nova layer e pinte como na foto abaixo.



03. Mude o modo de blend da layer para Overlay, diminua a opacidade da layer levemente e no final sua imagem estará como na foto abaixo.



site de origem: http://www.webdesign.org/photoshop/photo-editing/sepia-frame.13836.html
fonte: http://www.tutoriaisphotoshop.net/2012/08/melhorando-iluminacao-de-detalhes-com.html

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Casal de foto histórica do fim da Segunda Guerra se revê após 67 anos

Um beijo para a história. O marinheiro George Mendonsa e a enfermeira Greta Zimmer Friedman ficaram eternizados em uma fotografia clicada na Avenida Times Square, em Nova York, no exato momento do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. A vibração do casal ficou famosa e, desde então, muita gente procurou identificar os dois, porém não obteve sucesso. Agora, 67 anos depois, a rede de televisão norte-americana CBS conseguiu achá-los e reunir a dupla em um encontro justamente naquele local.

Casal que deu beijo histórico se reencontrou após muitos anos (Foto: Reprodução)

O detalhe mais curioso da história é que Mendonsa e Zimmer sequer se conheciam quando se beijaram. O senhor, hoje com 89 anos, se lembra muito bem do dia que entrou para a eternidade. Ele estava em um encontro com outra mulher, chamada Rita Petry - que, aliás, é hoje sua atual esposa -, no Radio City Music Hall, quando a apresentação foi interrompida e o anúncio foi feito: “Os japoneses se renderam! A Guerra acabou!” Mendonsa, que havia bebido um pouco além da conta, acabou “exagerando” na comemoração.
A foto do casal ficou eternizada (Foto: Reprodução)

Enquanto estava correndo pela Times Square, o então rapaz vestido de marinheiro olhou para o lado e viu uma bela mulher com roupa de enfermeira. Ele não pensou duas vezes: largou a mão da sua companheira, agarrou a outra e tascou-lhe um beijão. A ousadia foi clicada pelo fotógrafo Alfred Eisenstaedt, da revista Life, que depois viria a iniciar uma campanha para “caçar” os protagonistas da cena.

“Eu estava muito feliz com o fim da Guerra, tinha tomado uns drinques, então quando a vi, agarrei e dei um beijo. Foi aquele momento, sabe? Tinha acabado de voltar do Pacífico e a Guerra havia terminado. Sobre a foto, não sabia que era eu. Um amigo meu, vários anos após esse momento, levou uma revista com a fotografia na minha casa e disse que era eu. Achei que ele estava louco, mas vi que era mesmo”, se recorda.

Greta Zimmer Friedman sequer viu que ele se aproximou, mas garante: não se esqueceu daquele momento. Ela se reconheceu na fotografia e confirmou que o casal foi o responsável pela cena inesquecível – depois de muitos outros já terem declarado que eles eram os personagens da foto, tentando ganhar alguma fama.

“Não vi que ele estava chegando e, antes que eu tivesse percebido, já tinha sido agarrada. Depois, quando vi a fotografia, não tive dúvida, sabia que era eu. Você não se esquece de um cara que te agarra dessa forma, não é? Ainda mais em um dia como aquele. Ele era muito forte. Mas eu não estava beijando ele, ele que me beijou”, comentou.

Os responsáveis pela reportagem também entrevistaram a então namorada e agora esposa (casada há 66 anos) do marinheiro, que garante que aquele foi um dia muito feliz.
Esposa do marinheiro não guarda mágoas
(Foto: Reprodução)

Até mesmo um livro sobre a cena será lançado em breve. A publicação, chamada “O Marinheiro Beijador”, vai revelar como o senhor Mendonsa, que tinha 22 anos em 1945 e participou da Segunda Guerra, sobreviveu às batalhas e e se encantou com o trabalho das enfermeiras – que salvaram não só a vida dele como também de diversos outros colegas marinheiros.

Via Daily Mail

fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2012/08/casal-de-foto-historica-do-fim-da-segunda-guerra-se-reve-apos-67-anos.html

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Hoje todos acreditam que são fotógrafos!



Reflexões sobre a democratização da fotografia, por Luli Radfahrer

A situação é crítica para os profissionais da área, obrigados a enfrentar a concorrência desleal de amadores munidos de iPhones, câmeras de bolso e Photoshop. O aumento da oferta diminui a remuneração a ponto de ser difícil sustentar estúdio e equipamento, mesmo que este também tenha barateado com as tecnologias digitais.

A democratização da imagem era esperada e não é má notícia. A crise que ela provocou pode ser tão efêmera quanto a que sofreu o design gráfico quando surgiram a editoração eletrônica e seus efeitos colaterais muito positivos. Quando há mais profissionais há um aumento da produção e uma melhoria da qualidade, por mais que o processo demore para se concretizar.

Até a metade do século passado a comunicação era quase só verbal. Fazer e consumir imagens era reservado a experiências místicas ou a privilegiados, normalmente na forma de arte. Como poucos compreendiam sua importância ou aplicação prática, programas de ensino valorizaram a redação, a matemática e outras formas de ciência simbólica, em detrimento de qualquer órgão dos sentidos. O resultado é que boa parte do mundo adulto hoje é analfabeta funcional para cores, imagens, toques, cheiros, gostos e sons. Pessoas esclarecidas conseguem identificar sutilezas e contradições em textos e são capazes de recontá-los com suas próprias palavras, mas poucos imaginam formas de recriar músicas, pratos ou até carícias.

Não seria um grande problema se a mídia permanecesse falada ou escrita. Mas o cinema, a TV e a publicidade perceberam o poder de uma mensagem capaz de ser identificada mas não interpretada e passaram a bombardear seus públicos com imagens coloridas, animadas e sensuais. Atordoados, muitos ainda creem que as figuras esqueléticas e retocadas das modelos são de verdade e se fascinam com as catedrais de consumo das lojas-conceito, incapazes de "ler" adequadamente as mensagens que transmitem. A internet e os videogames amplificaram esse ambiente multimídia, onde quem não sabe ver é considerado um caipira ingênuo e acaba segregado. Ou ludibriado.

A fotografia sempre foi o primeiro passo para a educação visual. Mas, até o surgimento das câmeras digitais, o custo dos filmes e revelações para chegar a um nível satisfatório de conhecimento era tamanho que muitos o consideravam desnecessário. Mesmo populares, as imagens ainda eram poucas, quase todas destinadas ao registro dos acontecimentos, raramente usadas para a expressão pessoal.

O VHS começou a mudar o cenário, as câmeras digitais facilitaram a prática, a web publicou o mundo todo e as mídias sociais transformaram fotografias em parte obrigatória da identidade. Como há pouca alfabetização visual, ainda estamos rodeados de moças fazendo biquinho, executivos de braços cruzados, grupos organizados como barreiras de futebol e muitas fotos de pratos de comida e praias no pôr-do-sol.

É o começo de uma busca por alfabetização. Os efeitos especiais de redes como o Instagram ensinam cor, enquadramento e foco a muitos que não teriam tempo, paciência ou recursos para aprendê-los pelas vias normais. A aura de mistério que revestia os fotógrafos desapareceu e não voltará, mas à medida que todos estiverem bombardeados com imagens e forçados a produzi-las é bem possível que o valor de uma boa composição volte a ser reconhecido e valorizado.

Fonte: Luli Radfahrer
Folha de S. Paulo
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