segunda-feira, 11 de maio de 2015

Criando uma apresentação fotográfica


Descrição: Neste tutorial veremos uma forma simples de preparar uma imagem para apresentação inserindo bordas, layer styles e texto.

01. Pressione Ctrl+O e abra uma foto qualquer, pressione a letra D do teclado para resetar as cores de Foreground e Background para preto e branco , pressione a letra X do teclado para alternar as cores de Foreground e Background, sua cor de Foreground deve ser a branca, pressione Ctrl+J para duplicar a layer.



02. Clique na layer Background, pressione a letra C do teclado para selecionar a Crop Tool, selecione a área da imagem que você deseja destacar e pressione Enter para finalizar a transformação.



03. Com a Crop Tool ainda selecionada, crie uma seleção ao redor da imagem, clique e arraste a caixa de Crop aumentando sua área como a foto abaixo.



04. Pressione Enter, clique na layer duplicada, vá em Layer> Layer Style> Stroke, escolha a cor branca e pressione Ok, pressione a letra T do teclado para selecionar a Horizontal Type Tool e escreva seus dados abaixo da imagem como na foto abaixo, no final sua imagem deverá ficar como a da foto abaixo.



site de origem: http://www.webdesign.org/photoshop/photo-editing/adding-canvas-area-with-the-crop-tool.13910.html

O que são as técnicas de fotografia Low Key e High Key?

Low Key e High Key são técnicas que utilizam quantidades maiores ou menores de iluminação para obtenção de imagens com uso intenso de contraste. Se você pretende fazer fotografias diferenciadas e que se destacam do lugar-comum, talvez seja interessante aprender os conceitos e a maneira correta de aplicá-las. Mais que isso, a decisão de utilizar uma ou outra técnica tem grande impacto sobre o “humor” que a fotografia irá transmitir, como você verá mais adiante.

Low Key

Em uma imagem Low Key, os tons escuros dominam a fotografia, que possui contraste intenso. Em geral, é utilizada uma única fonte de luz posicionada atrás do objeto fotografado, provocando uma área predominante de sombras e enfatizando as linhas de contorno do assunto. Analisando o histograma da imagem, é possível verificar que a maior parte dos pontos da foto está do lado onde é registrada a luminosidade.

A aplicação dessa técnica causa um impacto dramático à cena retratada, sendo recomendada quando o fotógrafo deseja transmitir níveis maiores de tensão e dramaticidade.
Destaque para contornos e sombras (Foto: Reprodução)

A técnica também pode ser aplicada em fotos coloridas (Foto: Reprodução)

High Key

Em imagens High Key, como você deve ter imaginado, o comportamento é inverso. Fotografias produzidas com essa técnica apresentam bastante brilho e pouquíssimo contraste. A predominância é de tons claros e há ausência quase total de sombras.

O efeito é a criação de uma atmosfera bem-humorada e leve, ideal para transmitir sentimentos de alegria e emoções positivas.
Bastante brilho e pouco contraste (Foto: Reprodução)

Destaque para os detalhes essenciais e muita luz (Foto: Reprodução)

Cuidados com a exposição

Em ambas as técnicas, é necessário ter cuidado e bom senso para não criar distorções na exposição – a quantidade de luz necessária para se fazer uma fotografia. A linha que separa uma foto Low Key de uma foto subexposta (com iluminação insuficiente) é bastante tênue. O mesmo ocorre para uma foto High Key e outra superexposta (ou “estourada”, no jargão fotográfico, com luz demais). Lembre-se sempre que, mesmo aplicando maior ou menor quantidade de luz, é importante que a imagem mantenha seus detalhes essenciais totalmente visíveis e identificáveis.

Se aquela foto incrível que você havia concebido não conseguiu transmitir o efeito desejado, por não ser possível identificar os principais detalhes, verifique a iluminação corrigindo as distorções e refaça a imagem. Utilizar Low Key e High Key exige treino e podem ser necessárias diversas tentativas até encontrar o ponto ideal.

fonte: http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/08/o-que-sao-tecnicas-de-fotografia-low-key-e-high-key.html

London in Puddles

por Diogo Carreira em 26 de julho de 2012

Gavin Hammond já apareceu aqui no blog da Revista Foto Grafia com suas lomografias. Ele se apresenta como escritor, produtor, desenhista, dentre outras coisas. Como se não bastasse ele ainda arruma tempo para fotografar e filmar em câmeras lomograficas, que dão um ar especial a qualquer trabalho.

O que me levou até suas fotografias foi a sua série London in puddles. A capital inglesa é conhecida por seu mal tempo, lá chove em media 1/3 do ano. Hammond utilizou isso a seu favor, fotografando os reflexos da cidade nas poças d’agua. O trabalho é poético. O preto e branco ressalta este fato nas poças, além do enquadramento que é sutil e por vezes engraçado, com especial atenção para a fotografia em que vemos o cartaz de “Singing In The Rain” e para o equilibrista na corda bamba. O principal tema das fotografias são os pontos turísticos como o Big Bang e a Tower Bridge, e os ícones famosos como a Queen’s Guard e o red phone box.

+ flickr.com/sweettoothlondon



Big Ben in a puddle




Centrepoint in a puddle




The Tube in a puddle




Churchill in a puddle




The Gherkin in a puddle




Hyde Park in a puddle




A Covent Garden pub in a puddle




The Strand in a puddle




A Queen’s Guard in a puddle




A red phone box in a puddle




Tower Bridge in a puddle




The Tate Britain in a puddle




Whitehall in a puddle




A Covent Garden busker in a puddle




Singing In The Rain in a puddle

Fonte: http://www.revistafotografia.com.br/london-puddles/

O que é a regra dos terços?

A regra dos terços – ou “diretiva” dos terços – é um dos princípios mais básicos na composição de imagens. Trata-se de um pequeno “truque” que auxilia o fotógrafo durante o processo de enquadramento de fotografias, proporcionando uma composição mais harmoniosa e às vezes fazendo a diferença entre fotos comuns e realmente boas.

Regra dos terços (Foto: Reprodução)

De modo geral, fotógrafos amadores instintivamente tendem a centralizar o assunto das fotos. Foca-se o tema bem no meio do enquadramento sem se preocupar com a composição da imagem. Na verdade, não há nada errado nisso e podem ser obtidas fotos instantâneas de boa qualidade dessa maneira. No entanto, se você deseja fugir do lugar-comum e conseguir fotos que chamem a atenção, usar a regra dos terços pode ajudá-lo a alcançar esse objetivo.

O processo é bastante simples: imagine uma grade com três linhas e três colunas – como se fosse um “jogo-da-velha” – posicionada sobre o enquadramento. Agora, basta posicionar as partes mais importantes da foto nas linhas ou nas interseções entre essas linhas. Pronto: você está usando a regra e obteve uma bela fotografia. Veja o exemplo abaixo:

Regra dos terços aplicada a fotografia (Foto: Reprodução)

Para praticar a utilização da regra dos terços, responda mentalmente a duas perguntas antes de fazer o enquadramento: quais são os assuntos de interesse nessa foto e onde eu devo colocá-los?

No início, provavelmente você terá que se esforçar um pouco para “imaginar” a grade, caso sua câmera não ofereça esse recurso – muitos modelos mostram a grade no próprio display, facilitando o processo. De qualquer forma, com a prática esse passa a ser um procedimento natural.

Comparativo de enquadramento de imagem (Foto: Reprodução)

Retratos

Para fazer belas fotos de rostos em close, procure enquadrar um dos olhos da pessoa sobre as interseções:
Uma dica é enquadrar os olhos nas interseções da imagem (Foto: Reprodução)

Paisagens e horizontes

Em hipótese alguma permita que a linha do horizonte fique no centro da foto, essa é uma composição terrível. Escolha o elemento que deseja destacar – o céu ou o que está abaixo – e enquadre a imagem de modo que o horizonte fique sobre a linha superior ou inferior da grade. E, claro, nunca deixe o horizonte “torto”, um efeito que causa péssima impressão.
Fotografia do horizonte (Foto: Reprodução)

Quando não usar a regra

Lembre-se que essa regra – como tantas outras – é apenas uma recomendação. Quebrá-la uma vez ou outra também pode proporcionar fotos fantásticas, desde que você o faça consciente que está “violando” a diretriz. Assim, sinta-se à vontade para testar as composições até encontrar o melhor enquadramento.

E, por fim, mesmo que você tenha se esquecido de usar a regra dos terços, quase sempre é possível aplicá-la mais tarde, editando e recortando a fotografia em programas de edição de imagens como o Photoshop, que na própria ferramenta de “recorte” ("crop") já inclui uma grade simulando a regra.

Afinal, somos digitais?

O mundo físico onde vivemos é uma constante interação de partículas elementares, átomos, moléculas, forças de naturezas diversas e campos de interações.

Todo esse universo de interações que se modifica permanentemente é o nosso mundo, nosso universo com bilhões de galáxias e suas bilhões de estrelas. Um universo misterioso, imenso, muito vazio e frio. Nosso contato com esse universo é feito através de nossos sentidos que foram desenvolvidos em milhões de anos de evolução. Esses sentidos, apesar de suas limitações nos tornaram aptos e bem adaptados, nos fizeram a espécie dominante no planeta.

É através destes sentidos e de suas extensões, isto é, nossos aparelhos de medidas, que interpretamos o mundo.

Como o mundo é interpretado e quais são suas conseqüências é uma questão fundamental.

A fotografia, por exemplo, é um de nossos sistemas auxiliares na interpretação do mundo. Usando a fotografia fomos capazes de identificar objetos astronômicos que eram inacessíveis ao olho humano mesmo com o uso de telescópios. Usando filmes fotográficos pudemos fazer longas exposições através de telescópios e assim, objetos muito tênues tornaram-se visíveis. Foi a fotografia que no final do século XIX e começo do século XX permitiu às multidões conhecerem aspectos curiosos e fantásticos de mundos distantes da Europa e dos Estados Unidos onde a fotografia se desenvolveu mais rapidamente.

Enfim, a fotografia nos permite entender parte daquilo que nos cerca.

Mas como a fotografia retêm , guarda e nos apresenta seus segredos?

Nossa visão e nossos sistemas fotográficos são analógicos ou digitais?

Um sistema é considerado analógico quando suas medidas, isto é, aquilo que o sistema pode perceber ou detectar varia de uma forma contínua, sem mudanças abruptas.

Um sistema é digital quando suas medidas variam aos saltos, isto é, de uma forma não contínua.


Variação de intensidade luminosa representada de forma contínua entre o preto e o branco


Variação de intensidade luminosa representada de forma descontínua entre o preto e o branco
De forma geral, imagina-se que nossos olhos funcionam como sistemas analógicos, isto é, são capazes de perceber variações de brilho ou luminosidade de forma contínua, mas não é o caso.

Na realidade o olho humano é capaz de perceber entre o preto e o branco de uma cena, aproximadamente 650 intervalos de brilho ou luminosidade. Ou seja: o olho humano, na verdade, funciona como um sistema digital. Uma câmera fotográfica digital de 8 bits produzir 256 (28) tons em preto e branco e o olho ao perceber aproximadamente 650 tons funciona como um sistema digital de 9,3 bits.


Variação de intensidade luminosa que pode ser percebida pelo olho humano

Câmeras digitais mais sofisticadas são capazes de codificar a luz em 12 ou 14 bits, isto é produzem um número de tons bem superior ao que o nosso olho pode perceber.

Da mesma forma que acontece com a visão, nossos outros sentidos como a audição, também variam aos saltos.

Neste sentido somos seres digitais!

Fonte: Thales Trigo
Fotógrafo convidado pela escola FullFrame para abrir este diálogo entre os leitores!

Vídeo Aula: Efeito Aquarela

Nesta vídeo aula veremos com transformar uma imagem comum em uma pintura utilizando filtros, modos de blend e algumas ferramentas.

Simetria facial: conheça seu melhor ângulo e saia bem nas fotos

por ISABELA CATÃO
Para o TechTudo

Por mais que seja lindo, rosto nenhum é totalmente perfeito. A simetria bilateral total não existe e, sendo assim, todas as faces são levemente assimétricas e possuem um lado um pouco mais alto do que o outro, normalmente mais fotogênico e bonito. Você sabe qual é o seu?

Fizemos o teste com a foto da modelo Daniela Ferraz. A imagem abaixo é dividida em três partes: a primeira é a foto dela normal; depois, uma montagem traz o lado esquerdo do rosto espelhado; e, em seguida, temos a montagem com o lado direito da modelo. Qual você acha mais atraente, o esquerdo ou o direito?

Em ordem: normal, lado esquerdo e lado direito (Foto: Isabela Catão)

O resultado é tão impressionante que o artista Julian Wolkenstein criou o projeto Echoism, que transforma um retrato em duas versões simétricas de uma maneira muito simples. Os modelos são voluntários que foram selecionados para o estudo em função de seus traços faciais específicos. Veja alguns exemplos:

Lado esquerdo e lado direito (Foto: Reprodução/Julian Wolkenstein)

Lado esquerdo e lado direito (Foto: Reprodução/Julian Wolkenstein)

Com o sucesso da experiência, o fotógrafo fundou o site Echoism. Caso o seu computador disponha de uma webcam, você pode acessar a página e fazer o teste. O site gera duas imagens, uma espelhando o lado direito e outra o lado esquerdo. Há também um aplicativo para sistemas iOS, tais como iPhone, iPad e iPod touch.

Saber qual é o seu ângulo ideal pode ajudar a ter resultados melhores em fotografias. Inclinar levemente a cabeça para realçar o lado que você acha mais bonito em si geralmente traz cliques mais interessantes. Caso você não tenha uma webcam ou um iPhone, tente repetir o teste com uma câmera comum.

Baseado no mesmo assunto, um estudo feito neste ano por pesquisadores da Wake Forest University, nos Estados Unidos, diz que tanto os homens quanto as mulheres ficam muito mais sexy quando são fotografados pelo lado esquerdo, não necessariamente de perfil. A pesquisa foi realizada da seguinte forma: dez fotografias espelhadas em preto e branco foram mostradas para um grupo de voluntários, tanto do sexo masculino, quanto do sexo feminino. A maioria elegeu como as mais bonitas as imagens que apresentavam o lado esquerdo duplicado.

O corpo do ser humano apresenta pequenas diferenças entre o lado esquerdo e direito, do rosto até os pés. Segundo um estudo feito pela Universidade da Califórnia e pela Universidade de Toronto, o equilíbrio está em uma distância vertical entre os olhos e boca próximo a 36% do comprimento facial, e uma distância horizontal entre os olhos de 46% da largura facial. Segundo ele, as pessoas tendem a achar mais atraentes os rostos que se aproximam mais da total simetria facial.

fonte: http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/07/simetria-facial-conheca-seu-melhor-angulo-e-saia-bem-nas-fotos.html

Mercado Fotográfico – Seu nome, sua marca

O mercado fotográfico realmente é um seguimento atraente e pode ser bem lucrativo se você souber aproveitar as oportunidades. Claro, isso se você trabalhar de maneira correta, tiver visão comercial/empresarial, buscar capacitação adequada e a medida do possível procurar investir em equipamentos.

Porém, um dos melhores investimentos que você deve fazer ao longo de sua carreira – e por que não dizer, ao longo de sua vida – pode ser resumido numa simples palavra.

Relacionamento.

A arte de se relacionar com as pessoas é um fator decisivo em qualquer modelo de negócio bem sucedido.



Mas a grande “magia” desse mercado, em minha opinião, é a falta de uma legislação adequada, que poderia de certa forma criar uma consciência fotográfica moldada à grande massa de profissionais que surgem gradativamente em busca de uma profissão repleta de mistérios e glamour.

A facilidade na aquisição de equipamentos e a disponibilidade de acesso a informações, o crescimento constante de empresas e profissionais voltados à arte de ensinar, impulsiona – às vezes de maneira equivocada – um grande número de pessoas a optarem pela fotografia como profissão.

Esse número crescente de novos profissionais, por vezes vindos de outras profissões, – como no meu caso, por exemplo – acabam sendo filtrados pelo próprio mercado.

A fotografia permite que qualquer um seja fotógrafo, mas poucos conseguem se estabelecer como profissionais. Entendam profissionais, aqueles que sobrevivem exclusivamente da fotografia. Alguns fatores determinam essa curta permanência dos novos fotógrafos no mercado.

Um dos principais fatores se deve justamente por falta de uma entidade de apoio, que seja responsável por criar honorários mínimos para cada trabalho. Aqui no Brasil, temos associações como a ARFOC, ABRAFOTO, que cumprem seu papel, com tabelas, normas de condutas, leis, mas são entidades destinadas aos profissionais, e não para os aspirantes a profissionais.

Temos outros tipos de associações e até mesmo alguns sindicatos, mas como disse, a grande maioria voltada aos profissionais do mercado. Alguns cursos técnicos, nos trazem uma visão acadêmica, e porque não dizer um pouco poética sobre o mercado fotográfico. Portanto nem sempre adequada a realidade diária do mercado.

Viver de fotografia é uma tarefa árdua, e assim como qualquer outra profissão requer investimento e planejamento constante. Poucos fotógrafos conseguiram se estabelecer apenas com o conhecimento acadêmico, que nos ensina como a fotografia deveria realmente ser, contemplando estúdios e equipamento de ultima geração, mas de difícil acesso a grande maioria dos candidatos a profissão do fotografo.

Outro fator, que acredito ser de grande influência para o filtro, é a falta de união de classe, que gera um grande tabu: Preço



“Afinal quanto cobrar determinado trabalho? “

Poucos, e porque não dizer raros fotógrafos profissionais estabelecidos abrem seus preços, pois afinal estão defendendo seu território. Mas enquanto isso acontece, os aspirantes sem saber quais os valores corretos devem praticar, por vezes acabam cobrando muito pouco por determinado trabalho. Nesse momento passam a ser alvo de criticas dos profissionais estabelecidos, por estarem “sacrificando” o mercado.

Mas como diria o PC, “ Mas pôxa vida” – então vamos ensinar o pessoal a cobrar direito! Ao passo que, os profissionais iniciantes souberem quanto e como cobrar, teremos a livre concorrência.

Certa vez, ouvi de Jorge Príncipe a seguinte frase: “Não me importo em falar de preços, pois quando você tiver dez anos de fotografia, eu terei dez anos a sua frente, o que é natural, e, portanto nossos clientes não serão os mesmos”

Aprendi muito com essa frase, pois é a mais absoluta verdade. Um fotógrafo com dez anos a mais de experiência não irá atender o mesmo cliente que um aspirante no inicio de carreira atenderá, não é mesmo? Agora se o cliente – o que é muito comum – vir com aquela conversa de sempre, falando que não tem orçamento, a verba é curta, nem perca seu tempo.

Se não existe verba suficiente, não existe trabalho satisfatório. Mas lembre-se, tenha sempre bom senso. E por falar em bom senso, porque nós, fotógrafos estabelecidos não falamos abertamente sobre preços? Eu falo.

Em minhas aulas, palestras, falo abertamente quanto e como cobro. Certa vez, durante um workshop no IIF, ao mostrar para os alunos minha forma de cobrar, fiquei muito feliz, pois um participantes havia feito um curso fora do Brasil, e nos contou que essa era a mesma que ele aprendera com o “gringo”, e que sua vida havia mudado depois que passou a cobrar assim.

Acredito que isso se deva ao tal “consciente coletivo”, talvez. Mas afinal, como eu elaboro minhas propostas? Simples, separando serviços de produtos.

Serviços: Fotografar, editar, gravar em DVD.

Produtos: Todos os itens restantes, como livro, clipe, álbum, fotos impressas, ensaios externos, retrospectivas, hotsite, livro de assinaturas, e serviços de terceiros, como produtores e maquiadores.



Trabalhando dessa forma, você tem controle real sobre seus ganhos e gastos, e saberá qual margem de negociação poderá aplicar a cada produto ou serviço oferecido.

Mas cuidado!

Nesse mercado nem sempre é fácil identificar pessoas que buscam aproveitar a situação dos iniciantes, prometendo muitas indicações de clientes e trabalhos.

Fique atento!

Amor de verão passa rápido, assim como relacionamentos criados por meios de barganhas.

Clientes de promoção só aparecem na época das promoções e não valorizam seu trabalho. Seu trabalho é bom, adequado, preço justo, isso gera custos, concorda? Você acha justo trabalhar sem cobrar, por acreditar que virão indicações? Eu não acho.

Obviamente, existem casos onde uma boa parceria pode gerar novos trabalhos, mas nem sempre isso acontece. Conheço inúmeros profissionais de foto e vídeo, com anos de mercado que por vezes caem nessa conversa.

Alguma vez, você conseguiu comprar um carro, por um preço menor alegando que seu irmão no próximo ano também irá comprar um carro? Certamente não.

Se assim fosse, deveríamos trabalhar no mercado de leilões, e não no mercado fotográfico. Não faça leilão de seu trabalho.

Ao ser questionado sobre valores, diga: Meu preço não é caro, meu preço é justo.

Acredite às vezes perder um trabalho é ganhar mais. Valorize seu nome, valorize sua marca. Ninguém ira contratar seu trabalho se você não for o primeiro a a se valorizar. Ao valorizar seu nome, estar em evidência é apenas uma questão de estratégia e de tempo. Pense nisso!

Sucesso para todos nós, sempre!

Para saber mais sobre associações acesse:
http://www.arfoc-sp.org.br/
http://www.arfoc.org.br/
http://www.abrafoto.org/
http://www.fototech.com.br/

fonte: http://www.fotografia-dg.com/mercado-fotografico